#dicadelivro


Amo colecionar palavras. Livros na estante e no coração. Especialmente aqueles que a gente termina e sente uma espécie de orfandade, sensação de perda e ao mesmo tempo ganho – quanto ganho!… – assim que alcança a última última página. Autores novos, clássicos, antigos, imortais. Emendo um no outro como quem tem fome de vida, sede de ser: Renata, Juliana, José, Teresa, Amanda, João, entre tantas personagens que já “fui” e conheci um dia nos livros desse mundo afora.
Já há algum tempo criei o hábito de compartilhá-los no Instagram, sempre acompanhados da expressão “Missão cumprida!” e da hashtag “dica de livro”.
Coisa mais deliciosa e extraordinária nesse comecinho de ano foi terminar a leitura do meu recém-publicado “Casos de “Amor”, agora não mais no lugar de quem o escreveu e revisou mil vezes, mas no lugar de leitora “simplesmente”.
Que alegria levá-lo comigo na mala para João Pessoa e reler cada conto agora já dentro do livro impresso, e não mais num arquivo de Word do computador. Pés na areia, capa de frente pro mar, olhos marejados de emoção. Ri, chorei, voltei no tempo, me conectei a cada personagem e às prefaciadoras Cris Pàz e Claudia Botelho com amor e gratidão.
Missão cumprida, dupla e lindamente cumprida. Sei que sou suspeita para falar, mas essa dica de livro é especial. De uma forma ou de outra, você vai se encontrar no meu “Casos de Amor”.
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