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Renata Feldman

Pausa pra pensar na vida. Vida com todas as letras, dores, amores, escolhas, emoções e imperfeições. Vida cheia de encontros e desencontros, medo e coragem, partida e chegada. A vida cabe num blog.

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Rotina de trabalho

29 de agosto de 2012 por Renata Feldman
12 Comentários. Deixe o seu também.

Trabalho no oitavo andar com vista pro mar.
Entre uma pausa e outra, café com biscoito,
descanso os olhos sobre o verde-azul infinito
que decora o fundo de tela do meu computador.
…………………………………………………………..
Trabalho no oitavo andar com vista pro AMAR.
Entre uma caixa de lenço e outra, detenho os olhos
sobre as mais variadas espécies de dor.
A dor de quem perdeu alguém.
A dor de quem procura alguém.
A dor de existir. A dor de sumir.
A dor de amar. A dor de remar.
A dor de crescer. A dor de nascer.
A dor da culpa. A dor da luta.
A dor da mãe, do pai, do filho.
A dor de barriga, cabeça, cílio.
A dor da profissão. A dor da escuridão.
A dor do trauma. A dor da alma.
A dor do rompimento. A dor do ligamento.
A dor de mendigar amor.
A dor da idade. A dor da infertilidade.
A dor do encontro. A dor do desencontro.
A dor do vazio. A dor de ver navios.
A dor do ser. A dor do ter.
A dor do estudo. A dor de tudo.
…………………………………………………….
Entre uma dor e outra, avisto o mar
transbordar pelos olhos de quem chora.

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Arquivado em: Trabalho, Vida
Marcados com: dor

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Comentários

  1. Anonymous diz

    30 de agosto de 2012 em 11:00

    Lindo texto.
    André

    Responder
  2. Renata Feldman diz

    3 de setembro de 2012 em 14:11

    Mais lindo que ler é viver tudo isso, Dé.
    Beijo

    Responder
  3. Fernanda diz

    10 de setembro de 2012 em 21:15

    Achei seu blog por acaso e estou seguindo… se puder, visite o meu: http://www.brisaetempestade.blogspot.com

    Bjs,

    Fernanda

    Responder
  4. Renata Feldman diz

    12 de setembro de 2012 em 15:18

    Bacana, Fernanda, obrigada pela visita! Já ouvi falar do seu blog, darei um pulo lá com certeza!
    Abraço!

    Responder
  5. Ana diz

    13 de setembro de 2012 em 20:21

    Num dia quente como o de hoje, abrir seu blog e dar de cara com um mar lindo desse é um presente, Renata!
    Amei o texto também!
    Mil beijos

    Responder
  6. Renata Feldman diz

    13 de setembro de 2012 em 20:29

    Ana querida, fico com a mesma alegria ao “te ver” por aqui!…
    Beijos carinhosos, cuide-se bem!

    Responder
  7. Cândida Vaz diz

    13 de setembro de 2012 em 21:46

    mar almado com duas bolas de cristal! lindo texto, parabéns!

    Responder
  8. Renata Feldman diz

    14 de setembro de 2012 em 10:57

    Cristal frágil mas de uma força imensa, Cândida!
    Obrigada pela visita, volte sempre!

    Responder
  9. Bê Sant Anna diz

    18 de setembro de 2012 em 08:07

    Texto que transborda em ondas, querida e competente amiga. Bê ijos

    Responder
  10. Renata Feldman diz

    18 de setembro de 2012 em 09:16

    Ondas que inundam alma e energia, Bê!
    Abraço carinhoso!

    Responder
  11. Adriana diz

    24 de junho de 2014 em 22:33

    Hoje, a “cliente” chegou à sala 804, chateada com coisas ditas na última sessão. A dor de existir, a dor da idade. Com o coração batendo a mil por hora, pensou que não seria capaz de desembolar o nó que estava na garganta. Como sempre faz, entre metáforas, tentou dizer a Renata o que estava sentindo. Os pensamentos acelerados passando à frente das palavras ditas. Fazendo o que sempre faz, à procura de comparações implícitas para explicar os sentimentos, fazendo o que não tem costume, fugindo do olhar da Renata, conseguiu dizer o que estava trancado. Por pouco, não inaugurou a caixa de lenços, pois a Renata, com seu jeito doce e meigo de dizer as coisas, a deixou emocionada. A dor do ser. Ela saiu, agradecendo a Deus por ter colocado a Renata na sua vida, no momento certo, trazendo esperança, representada por uma pedrinha verde guardada com muito carinho. Renata, muito obrigada pela sua compreensão e paciência para entender até o nosso silêncio, aquilo que não conseguimos dizer. Obrigada por ouvir e acolher meu coração. Adriana

    Responder
  12. Renata Feldman diz

    25 de junho de 2014 em 23:23

    Adriana querida,

    A sala 804 se enche de luz e lindeza com a sua presença.
    Fico grata cada vez que escuto o seu coração e consigo pôr um pouquinho de esperança lá dentro.
    Fico emocionada com o seu depoimento e feliz com cada palavra! Muito obrigada!
    Abraço afetuoso.

    Responder

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