Três homens num boteco, cerveja estupidamente gelada, conversa pra jogar fora.
“E aí, comeu?”
A típica perguntinha circulante no universo masculino anda provocando risos no cinema.
Adaptado de uma premiada peça de Marcelo Rubens Paiva, o filme é uma ótima pedida para relaxar, descontrair e sorver um pouco da alma masculina.
Sim, alma masculina.
Por trás de todos os estereótipos, jargões e posturas que criam verdadeiros abismos entre homens e mulheres, fomentando a velha e boa guerra dos sexos, ainda há espaço para amar. E com o espaço para amar vem a dor do amor, como não poderia deixar de ser. A dor de ser traído, a dor de se separar, de se apaixonar e querer casar.
Sério.
Sim, meninas, “os brutos também amam”. Também sofrem, suam frio, fazem cena e – acreditem – também choram.
“E aí, comeu?” faz em determinado momento menção aos nove casamentos do grande poetinha Vinícius de Moraes e homenageia Chico Anísio pelos seus seis.
Amor (e peleja) é o que não faltou para estes homens de rara sensibilidade.
Um dos botequeiros da trama e filho de Chico Anísio, o adorável ator Bruno Mazzeo, disse que o filme “é uma declaração de amor às mulheres”.
Acredite. É mesmo.
“Garçon, vê uma bem gelada.”
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